A popularização da fotografia através da máquina digital – Célio Coscia

Por em 13 de abril de 2020

Artigo originalmente para a publicação da Boletim Informativo Sindioptica

Quando pensamos em fotografia, voltamos ao passado e lembramos como era tudo tão difícil, desde a compra da máquina fotográfica até o filme, a revelação, a ampliação, tudo era muito caro, inclusive.
Os anos passaram e a tecnologia chegou ainda dispendiosa, mas por mais que fazíamos contas comparativas do tipo máquinas digitais x processos analógicos, chegamos a algo além da imaginação. Fotografia a um custo baixo e acessível.
As máquinas digitais vieram com força e para ficar, hoje podemos fotografar com máquinas fotográficas amadoras, semi e profissionais, celulares, notebooks, Ipods e por aí vai. A qualidade das imagens esta ficando cada vez maior e o interesse por fotografia cresce cada vez mais.
Temos o que chamo de geração “dedo nervoso”, tudo que as pessoas vêem, elas querem fotografar. Isso acaba gerando um excesso de imagens inúteis, que terão que ser abertas e analisadas uma a uma e selecionadas.
Uma viagem a, digamos Cancun, iria gerar umas 144 fotos, por volta de 4 rolos de filmes no passado, hoje gera 400 fotos muito facilmente, (no mínimo), simplesmente por que não tem o custo de revelação e ampliação.
Parece lindo, mas você terá que abrir as 400 fotos no seu computador e selecionar as melhores, isso lhe dará muito trabalho e te tomará muito tempo. Pense nisso!
E como devo apresentar e armazenar estas fotos?
Falaremos sobre isso em breve, aguardem!

Célio Coscia
Fotógrafo  e Diretor de Fotografia do Foto Cine Clube Bandeirante
www.fotoclub.art.br