O Velhão (Restaurante “As Véias”) – Serra da Cantareira

clique na foto para vê-la maior

Passeio para “O Velhão – Foto : Vinicius Nakashima

Fotos dos participantes:

Zenco Heshiki – clique aqui

Aline – clique aqui

José Luiz Pedro – clique aqui

Roberta Mathias – Clique aqui

Ivan Monticelli – clique aqui

Alfonso Rodrigues – clique aqui

Fabiana Neves Barbosa – clique aqui

Ana Karina – clique aqui

Vídeo do passeio ao Velhão por Celso Vick

 

O Velhão (Restaurante “As Véias”) – Serra da Cantareira27/03/2011





 

Sobre o Velhão:

texto completo sobre o Velhão em www.ovelhao.com.br

 

O Velhão e sua história

Imponente e fascinante. Misterioso. São estas as primeiras impressões diante do conjunto arquitetônico que se ergue na estrada de Santa Inês, no coração da Serra da Cantareira. Cercadas de verde, as construções são todas em material de demolição reciclado, num estilo que quase lembra cidadelas. Quase, porque há sempre um detalhe inusitado. Surpreendem pela beleza genuína e também por sua história. Ali, Moacyr Archanjo dos Santos construiu um sonho, e este sonho nos leva a um passado que nenhum de nós viveu, mas onde todos se reencontram: visitar o Velhão é fazer uma insólita viagem no tempo.

Depois do Velhão, “As Véia”

Voltando aos primeiros tempos: o Velhão crescia, e Iracema acabou deixando seu trabalho na cidade para coordenar a cozinha que preparava as refeições do pessoal das oficinas. Fogão de lenha, janelões abertos para a mata, panelões fumegando, mesa grande ladeada por bancos, aquele ar de fazenda; café no bule e bolinho de chuva. Os amigos vinham, bebericavam uma cachacinha, beliscavam queijos e lingüiças oferecidos pelo Moa, almoçavam e voltavam sempre, até que começaram a sugerir:Por que vocês não abrem um restaurante?

Foi a conta. Assim, no ano de 1995, em meio a uma parafernália de material de demolição, vitrais, estátuas, colunas e peças antigas nasceu o restaurante “As Véia”, — o nome foi uma conseqüência inevitável. Em pouco tempo se transformou no carro-chefe do Velhão. Cozinha brasileira de forte influência do sabor mineiro, com doces caseiros, pão quente, torresminho e tudo. O restaurante cresceu, invadindo os antigos depósitos, aproveitando o que havia neles, inserindo-se nesse cenário de pura magia.

Nas cozinhas hoje circula um batalhão que abastece os fogões de lenha sempre rodeados de gente. E tem a churrasqueira e a cachaçaria. Ah, a cachaçaria! É um lugar especial por seu aroma e pela presença dos grandes tonéis de pinga e as mais diferentes misturas. Das boas e com trânsito livre para degustação.

Na seqüência vieram a pizzaria, a chopperia, o bilhar, o café e as lojinhas cujo número aumenta a cada dia. “Um vivendo do outro” como dizia Moacyr. Agora a nova meta é construir uma creche/escola para as crianças da comunidade do Jd. Samambaia. O conjunto ainda abriga a Igreja de São Francisco de Assis e São José Operário, tudo no estilo “O Velhão”, que se estendeu ao Posto da Polícia Comunitária, na divisa dos municípios de São Paulo e Mairiporã, também construído por Moacyr e Iracema. Aliás, este estilo fez escola e também virou griffe. Quem tem uma peça garimpada no Velhão, se orgulha dela.

Texto de Isabel Raposo
Jornal da Serra da Cantareira

Veja o texto completo sobre o Velhão em www.ovelhao.com.br

Inscrições até 20/10/2020